terça-feira, 18 de setembro de 2012

As Menores Abelhas do Mundo 1,5mm - Lambe-olhos ( Leurotrigona Muelleri )


As Menores Abelhas do Mundo  1,5mm


A abelha Lambe-olhos ( Leurotrigona Muelleri )




Considerada a menor abelha do mundo com aprox. 1,5 milímetros, está espécie é encontrada em muitas regiões do Brasil,  é nativa, e corre risco de extinção. 

No  Ceará  esta  espécie é encontrada em alguns municipios, principalmente naqueles onde  há  maiores  porções  de  mata  nativa  de  caatinga. É  uma  abelha  resistente  as  intemperies  de  calor,  sol  e  chuva.  Em varios  estados  elas  são  encontradas  dentro  das  cidades  em  tubulações elétricas, é  encontrada também em muros de tijolo baiano, que é um espaço perfeito p/ seu enxame, e como o espaço é muito pequeno no meio do tijolo ela acaba soltando enxame muito rapidamente.
Há  criadores  no  sul  com vários enxames desta espécie, onde a maioria foi capturado naturalmente, e as danadas acabam entrando em caixas e apetrechos muito grandes para seu pequeno ninho! Como jarra térmica velha no quintal, umas caixas iscas de jataí, e na  criação  de   um  enxame habitou uma caixa de Tubuna, que acabou perecendo, pois  está caixa é praticamente 50 vezes maior p/ seu pequeno ninho.  Muitas pessoas não sabem da tamanha delicadeza de seu enxame e acabam tentando retira-las de paredes e blocos, e quase sempre o enxame acaba morrendo por ser muito judiado. Seu enxame é na maioria das vezes mediano e pequeno, demorando muito tempo para virar um enxame grande, pois penso eu que por elas serem muito pequeninas a produção de mel e estoque de pólen é muito devegar.   possui enxames com mais de 10 anos em caixas, e estes enxames são de grande população de abelinhas, chegando a fazer bastante crias e grande acumulo de minúsculos potinhos de mel.  Há varias fotos no  Blog meliponário Abelha de Ouro  mostrando a proporção de tamanho entre as lambe olhos (Leurotrigona Muelleri)  Mandaçaia e Uruçu Verdadeira, coletam alimento até na palma da mão!
No  Ceará   poucos  criadores  possuem  esta  especie  em  caixas,  pela  dificuldade  que  há  em  localiza-las  e  muitas  vezes  pelo  risco  de  morte  do enxame na transferencia para  a  caixa.  O Meliponário Quixeramobim  possui  dois  enxames  um numa  tora  de  Catingueira (  caesalpinia pyramidalis    )  e  outro  numa caixa feita com madeira de cumaru ( Amburana cearensis )    as  colmeias  tem  mais  de  5  anos.